Gestão participativa é ótima alternativa para enfrentar a crise

Gestão participativa é ótima alternativa para enfrentar a crise

O atual cenário político e econômico do Brasil não é dos melhores. Na política, há poucos dias, foi dada entrada ao processo de impeachment presidencial. Na economia, nem mesmo a demanda de fim de ano, normalmente impulsionada pelas festas de Natal e Ano Novo, atendeu às expectativas.

A crise está instaurada, isso é fato. Especialistas preveem 2016 como um ano difícil para os negócios. Porém, ficar reclamando da situação de nada adianta para a sua empresa. Pior, levar esse clima de insegurança e medo para as equipes acaba diminuindo a confiança e a produtividade.

Como diz o velho ditado: enquanto uns choram, outros vendem lenços. Ou seja, momentos de crise devem ser vistos como oportunidades de crescimento. Repensar a organização da sua empresa e o seu modelo de gestão pode ser o primeiro passo para que a crise passe longe de seus negócios.

Acompanhamento de indicadores
A consultora de recursos humanos Paula Pfeifer lembra que é comum nas empresas que sejam especificadas metas para os vendedores. Porém, muitas vezes se faz um acompanhamento superficial dessas metas, baseando-se somente no valor alcançado naquele momento ou de quanto falta para cumpri-la, esquecendo-se de utilizar alguns indicadores que mostram se a empresa realmente está no caminho para atingir aquele objetivo. Em muitas organizações há uma despreocupação com índices e processos.

Se uma empresa cria um modelo de gestão em que sejam definidas, além de metas, indicadores – como volume de prospecção no mês, volume de propostas entregues etc – essa gestão pode ser uma excelente maneira de manter a organização e o foco em resultados e, consequentemente, consolidar uma mudança. Porém, uma coisa deve ficar clara: a base de uma organização será sempre humana, jamais os dados de uma tabela de Excel.

Autonomia participativa
Partindo deste pensamento, de que as organizações são as pessoas, nada mais justo do que deixá-las a par de todos os processos. O modelo de gestão participativa se reflete, então, não só na área comercial, mas em todas as áreas da organização.

O que isso quer dizer? Que ele é um modelo de gestão orgânico, ou seja, ele empodera as pontas: dá-se poder de decisão para quem está na frente do cliente, quem vive o dia a dia, a situação junto com o cliente. Aliado a isto, deve-se fazer com que a equipe tenha a capacidade e as informações necessárias para tomada de decisão.

As reuniões para demonstrar o status das metas da empresa devem ser abertas e transparentes a todos os colaboradores. Isso estimula e entrosa as equipes, levando a participação de todos os agentes nos processos da organização.

Uma questão cultural
Ainda há uma grande resistência a essa mudança por parte das gerências, acostumadas com uma gestão hierarquizada e baseada no senso de comando e controle. É o que pensa a consultora Paula:

A gente tem essa coisa do ‘Líder e o Liderado’. As empresas pensam de uma forma vertical: ‘precisamos nos adaptar a geração y’ e o que acaba acontecendo? As pessoas não querem mais chegar numa sala de reuniões e alguém dizer o que elas têm que fazer. Essas pessoas querem criar, inovar”.

Para a consultora, a grande dificuldade de se implantar uma gestão participativa se dá no âmbito da direção da empresa, de uma mudança de pensamento:

É uma questão cultural! – finaliza.


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