Vivemos um período conturbado. Não são necessárias muitas explicações acerca disso, basta ter consciência de o que acontece no país atualmente. Com isso em mente, é notório que a primeira metade de 2016 nos reservou uma série de desafios a serem contornados. E, com a crise política e econômica, é preciso avaliar aspectos relativos ao gerenciamento de recursos humanos nas empresas. Um deles está abordado a seguir e diz respeito a contratação de novos colaboradores em momentos delicados para as finanças.
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Mudar na crise?
“Com crise ou sem crise, o processo de seleção sempre deve ser o mesmo em uma organização”, afirma a consultora de gestão organizacional, Paula Pfeifer. A especialista acredita que não se pode depender da economia para contratar: “a diferença é que, em tempos de crise, as oportunidades para encontrarmos profissionais mais aderentes aos ideais da vaga disponível – e que compartilhem a filosofia da companhia – são mais latentes”.
Por esse motivo, o processo de seleção deve levar em consideração um fator bem importante: assim como a empresa precisa escolher um bom profissional – que se encaixe nas competências da vaga e também nos princípios da companhia –, é importante ressaltar que se está lidando com um ser humano. Por isso, a proposta deve ser benéfica para os dois lados. O candidato também deve ter a possibilidade de escolha. Mas como se faz isso?
Para Paula, quanto mais uma empresa tiver oportunidades de se apresentar para o candidato, melhor pode ser a tomada de decisão para ambos. Apresentar a marca, quais são seus valores, missão e como ela acredita em sua responsabilidade para com a sociedade, são obrigações de quem contrata. A especialista também ressalta que existem quatro pontes entre indivíduos e organizações e que elas estão vinculadas umas com as outras:
Identificação – É quando a pessoa se identifica com a organização, com seus valores e missão. O candidato tem que saber como funciona aquela organização, qual é sua identidade. Isso cria engajamento no possível contratado.
Motivação – Tem a ver com quanto o indivíduo sente-se bem dentro do ambiente organizacional, se ele percebe que pode ser acolhido dentro da organização. É importante deixar claro se sua empresa é aberta às sugestões, se ela estimula o diálogo entre os colaboradores e se escuta suas vozes. Assim, o colaborador terá acolhimento e motivação.
Dedicação – Refere-se à quando o indivíduo se sente competente dentro da empresa. É o momento em que ele é ‘a pessoa certa na hora certa’. “Não adianta colocar uma pessoa numa área comercial se ela não tem as competências especificas para aquele cargo. A ponte da dedicação tem muito a ver em como o colaborador consegue maximizar suas qualidades dentro do trabalho que efetua”, explica Paula.
Segurança – A segurança aparece quando o candidato tem todos os conhecimentos sobre a empresa: as competências necessárias, atividades e desafios que serão apresentados. Dessa forma o candidato tem poder de decisão. ‘Os recursos materiais (tanto remuneração como infraestrutura) que a empresa oferece, são suficientes? ’ Se sim, perfeito. Do contrário, é melhor repensar. Segundo Paula, esse é um fator determinante na visão dos contratados. E que pode ter um preço caro no futuro se não for bem pensado: “Quanto mais saudável e justa essa relação, melhor será a entrega do funcionário. A crise não pode ser vista como uma oportunidade para ganhar mais em cima de uma contratação. Se o modelo de gestão é bem pensado, na crise o diferente é fazer o de sempre”, conclui a consultora.
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